O FUTURO DA HUMANIDE - REFLEXÕES






domingo, 19 de novembro de 2017

0165-MITO DA CAVERNA.(EDIT)


Todo fundamentalismo político ou religioso expõe o ser humano a uma situação comparável ao MITO DA CAVERNA de PLATÃO:
“Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali. E, acham que aquele é o mundo verdadeiro.
Imagine que um dos prisioneiros consiga se libertar e, aos poucos, vá se movendo e avance na direção do muro e o escale, enfrentando com dificuldade os obstáculos que encontre e saia da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.
Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, correrá, segundo Platão, sérios riscos - desde o simples ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e morto por eles, que o tomaram por louco e inventor de mentiras.
Platão não buscava as verdadeiras essências na simplesmente Phýsis, como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a essência das coisas para além do mundo sensível. E o personagem da caverna, que acaso se liberte, como Sócrates correria o risco de ser morto por expressar seu pensamento e querer mostrar um mundo totalmente diferente.
Transpondo para a nossa realidade, é como se você acreditasse, desde que nasceu, que o mundo é de determinado modo, e então vem alguém e diz que quase tudo aquilo é falso, é parcial, e tenta te mostrar novos conceitos, totalmente diferentes.
Foi justamente por razões como essa que Sócrates foi morto pelos cidadãos de Atenas, inspirando Platão à escrita da Alegoria da Caverna pela qual Platão nos convida a imaginar que as coisas se passassem, na existência humana, comparavelmente à situação da caverna: ilusoriamente, com os homens acorrentados a falsas crenças, preconceitos, ideias enganosas e, por isso tudo, inertes em suas poucas possibilidades”.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

0164-PARADOXO (EDIT)

O ser humano, é o único habitante inteligente do planeta terra. Paradoxalmente, é também o mais estúpido, porque é o único capaz de promover, conscientemente, o mal contra seus semelhantes, seus diferentes, e contra si mesmo.

Antônio Ferreira Rosa.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

0163-A INTERINIDADE DO MAL. (EDIT)


O Mal não será eterno na odisseia humana. O mal é finito, só se origina e se estabelece pela ignorância e pela falta do conhecimento científico e filosófico. O que estamos conquistando de geração a geração, século após século, milênio após milênio. Estabelecido o conhecimento absoluto, extinto o Mal para sempre e efetivado o Paraíso na Terra. Não pela magia das religiões, mas pelo absolutismo da ciência e da filosofia.

Antônio Ferreira Rosa.