O FUTURO DA HUMANIDE - REFLEXÕES






sábado, 16 de abril de 2011

0002 - COMO ESCOLHER UMA PESSOA PARA O CASAMENTO (EDIT)

Escolher o par ideal para o casamento constitui um dos maiores desafios para as pessoas ao longo da vida. Especialmente para os adolescentes e os jovens. Possivelmente porque para eles os fatores determinantes destas escolhas estão ligados apenas às questões biológicas e hormonais em detrimento  aos valores racionais como ética moral profissionalismo etc.

Como, em fim, escolher certo para não se decepcionar e sofrer depois? Para não ver os investimentos, os sonhos e ilusões perdidos e transformados em profundos sofrimentos que se prolongam através relacionamentos desgastantes, terminando com separações às vezes litigiosas, quando não trágicas? 

Uma receita perfeita para eliminar a possibilidade do fracasso, obviamente não é conhecida, entretanto vamos sugerir quatro pontos a considerar que poderão ajudar e diminuir o risco do fracasso e da incompatibilidade nos relacionamentos. Os argumentos aqui considerados podem parecer ingênuos e óbvios, para os adultos, mas, não para jovens e adolescentes. 

Consideremos o relacionamento entre os casais como um edifício sustentado por quatro colunas, onde,  a remoção de apenas uma delas o levará ao chão à primeira tempestade:

Primeira coluna: 
No inicio do relacionamento observe se o parceiro (a) respeita o pai a mãe os irmãos mais velhos; observe o nível de relacionamento dele com a família através do tom das conversas e do dialogo entre eles. Observe se ele reverencia os pais, os avós, como seres importantes em sua vida e se expressa amor e respeito pelos mesmos. Se ele não vive com a família ou se nunca teve família procure através do diálogo fazer com que o mesmo externe seu conceito sobre o assunto. Observe seu grau de educação e polidez e a qualidade do seu vocabulário. Se o resultado da percepção for negativo, muito cuidado, quem não respeita pai e mãe quem não respeita nem valoriza a própria família, quem não tem educação e não da importância ao conceito de família, com certeza não irá te respeitar também e, portanto, não é pessoa indicada para formar uma família com você.
                
Segunda coluna: 
Observe se a pessoa possui renda, trabalha, sabe quanto custa o dinheiro, ganha mais ou menos como você, participa do processo produtivo da sociedade.  Se for um desempregado (a) e vive à custa de alguém, está procurando, determinadamente, um emprego? É uma pessoa formada, preparada profissionalmente? Esta distribuindo currículos? Esta se preparando, obstinadamente, para um concurso? Ou não esta preocupado nem um pouco com estes aspectos? Se assim for precisa dizer o que se deve fazer? Como diz o ditado popular “paixão e beleza não põe mesa”. Nesta vida o sustento próprio é difícil, imagina juntar-se a alguém que não contribui com o orçamento doméstico.
                  
terceira coluna: 
A relação com a espiritualidade, com as religiões com a ética e a moral é o terceiro aspecto a ser observado. Se a pessoa é religiosa verifique se não é fundamentalista e fanática. Se a pessoa não tem nenhuma religião, observar os aspectos éticos e morais que norteiam seus conceitos, pensamento e atitudes. O relacionamento com pessoas sem estes princípios, sendo ou não, religioso pode se tornar muito difícil, visto que costumam não medir consequências na defesa de seus interesses. A questão é como verificar a ausência destes princípios. 

Na fase inicial do relacionamento procure observar a visão da pessoa em relação a moral e a ética. Observe seu comportamento e seus pontos de vista sobre suas relações interpessoais; seu ponto de vista sobre aspectos como caridade, empatia, amor e respeito às pessoas, aos animais, ao meio ambiente.  Verifique suas reações e posicionamentos frente aos conflitos sociais. É importante observar nesta terceira coluna a compatibilidade de pensamentos, dificilmente vai dar certo o relacionamento onde as visões de mundo são conflitantes, ou entre um muçulmano e um cristão.

Quarta coluna
A química e a atração física, geralmente é a primeira e a única coluna a ser observada, especialmente entre os mais jovens. Entre os mais velhos, estes aspectos perdem importância, na proporção que a idade aumenta. O importante a observar nesta quarta coluna é a reciprocidade dos sentimentos e a compatibilidade das idades. Os sentimentos da quarta coluna não podem ser unilaterais. Se assim for, há grandes possibilidades de se ter problemas.

Construa  o seu relacionamento com quatro colunas, faça uma boa escolha contando com a inteligência e a sabedoria que "Deus" lhe deu, e seja FELIZ !
  
Antônio Ferreira Rosa

sábado, 9 de abril de 2011

0001 - OS ANIMAIS TEM ALMA E VIDA ETERNA?

Segundo algumas crenças e teologias orientais, não há nenhuma dúvida que os animais são seres, espiritualmente, como nos. Portanto, com alma e direitos a outra vida após a morte do corpo. 

Entretanto, outras teologias, inclusive a teologia cristã não acreditam que os animais possam ter os mesmos direitos que nos, após a morte. Vamos mostrar, dentro da bíblia, que os orientais estão certos em acreditar em outra vida para os animais: Eclesiastes capítulo 3 versículos. 18 a 21 deixam muito claro sobre a existência da vida eterna para os animais.

Vejamos o que diz o v. 18: “... é por causa dos filhos dos homens, para que Deus os prove, e eles vejam que são em si mesmos como os animais”. Temos aqui a primeira afirmação, se somos como os animais, logo, eles são como nós, portanto com a mesma natureza, não apenas corporal, mas também espiritual. Se assim não fosse, uma distinção entre corpo e alma teria que ser feita: ou admitimos que o animal tem alma, ou admitimos que o homem não tem alma. O versículo é claro, não permite aceitar uma alternativa em detrimento a outra. Assim, se admitimos que o homem tem alma, somos obrigados a admitir que animal também, já que os dois são iguais. Só nesta condição o versículo pode ser verdadeiro.

Vejamos o que diz o verso 19: “Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais. Se sucede aos filhos homens ter direito a outra vida, então sucede também aos animais porque esta escrito: o que sucede aos filhos dos homens, sucede aos animais. Parece muito claro. ...e, nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais...” ora, se esta escrito que nenhuma vantagem tem os homens sobre os animais, como pode o homem ter direito e o animal não ter ? Isto é ou não é uma vantagem? Nenhuma vantagem é nenhuma vantagem. Não tem mais o que questionar, tá tudo muito claro.

O verso 20 é mais esclarecedor ainda: “Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão.” . Assim, se a segunda parte do versículo refere-se ao corpo carnal, a primeira parte só pode referir à essência, à alma ou espírito. A palavra todos no início da primeira parte do versículo inclui o animal como companheiro do homem com destino ao mesmo lugar, isto é, à vida após morte. Só vai para o paraíso após a morte quem tem espírito ou alma. Se o animal não tivesse espírito ou alma, não poderia ir junto com o homem para o mesmo lugar, após a morte. Não há como entender da outra forma. O texto bíblico é muito claro.
                 
No verso 21 temos uma pergunta que constitui, verdadeiramente, uma grande resposta a esta questão. Uma pergunta que inibe qualquer pretensão de negar a existência de alma e vida eterna para os animais: “Quem sabe se o fôlego de vida dos filhos dos homens se dirige para cima e dos animais para baixo, para a terra?” Entende-se aqui, por fôlego de vida, espírito ou alma. E mais uma vez vemos uma passagem bíblica vinculando a natureza eterna do ser humano a do animal. 

Esta pergunta sábia e reveladora, poderia, sem sombra de dúvidas, ser feita da seguinte forma: Você pensa que sua alma vai para cima, para Deus, então é bom pensar, que a do animal também vai. Afinal o que faz você mais merecedor que ele, se ambos passam pela mesma aventura terrena de nascimento, sofrimentos, aflições e morte? O fato do animal não ter consciência destas circunstancias, nesta vida, não o torna menos merecedor que nos.

Não é coerente pensar que Deus agiria de forma parcial em relação a duas criaturas tão semelhantes. O mérito do direito à igualdade é adquirido pelo animal ao nascer, viver, sofrer e morrer, nas mesmas circunstâncias que nos. E, para aqueles que acreditam em pecado, demônio, condenação ao inferno etc. vale lembrar que os animais não correm este risco porque não podem pecar, já que não possuem consciência do que é certo ou errado.
                 
Assim sendo,  podemos dizer que a salvação dos animais que são inocentes, é algo mais certo que a salvação dos humanos, que são conscientes do que é certo ou errado.                                                                                     

Antônio Ferreira Rosa